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Os
39 ministérios do governo Dilma Rousseff custam R$ 58,4 bilhões por ano aos
cofres públicos. Esse valor representa duas vezes mais o que será destinado ao
programa Bolsa Família este ano (R$ 24,9 bilhões), que atende 13 milhões de
famílias em todo o país. “São tantos ministros, que se a presidente reunisse
todos eles e cada um falasse por dez minutos, a reunião duraria 390 minutos, ou
seja, seis horas e meia. Isso é um exemplo para ilustrar o quanto a máquina
pública é pesada e ineficiente”, disse o deputado federal Felipe Maia, nessa
quinta-feira (23), na tribuna da Câmara.
Segundo levantamento do Sistema Integrado de
Administração Financeira (Siafi), feito pelo Democratas, o Orçamento para o
custeio de toda a máquina federal chega a R$ 377,6 bilhões este ano. Em
contrapartida, a verba total prevista no Orçamento de 2013 para investimentos
em infraestrutura é de R$ 110,6 bilhões.
De
acordo com o deputado, são consideradas despesas de custeio, entre outras,
pagamento de cargos comissionados, compra de material para os ministérios,
pagamento de aluguel, transporte e hospedagem. “Essa estrutura gigante do
governo federal é absurda. Esse governo é marcado pela má eficiência na gestão.
É preciso ter responsabilidade com o dinheiro público”, destacou o parlamentar.
O
número de ministérios passou de 24, em 2002, para 39 este ano. O número de
pastas sequer cabe na Esplanada dos Ministérios, que apresenta 19 edifícios
para comportar toda a estrutura funcional do Executivo. Com isso, o governo
federal ainda aluga outros prédios em Brasília. O Ministério da Cultura, por
exemplo, divide o edifício com o Ministério do Meio Ambiente e ainda gasta R$
1,3 milhão por mês com locação de imóveis. “Oscar Niemeyer e Lúcio Costa não
estavam preparados para o governo do PT”, disse o deputado, em alusão aos
arquitetos que projetaram a Esplanada dos Ministérios.
Assessoria de Imprensa do Deputado Felipe Maia (DEM -RN)


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