O presidente nacional do Democratas,
José Agripino (RN), disse nesta quarta-feira (24) que quem mais sofre com a crise
do governo Dilma Rousseff e com os atritos entre os principais representantes
do PT é a governabilidade. Em aparte ao discurso do senador Aloysio Nunes
(PSDB-SP), o parlamentar pelo Rio Grande do Norte afirmou que é preciso fazer
uma avaliação do momento crítico que vive o país para que os rumos sejam
corrigidos.
“Quem sofre as consequências dessa
crise da gestão petista é a governabilidade. O país está sem rumo. É inflação
beirando os 9%, economia estagnada, estamos dentro de um processo de estagflação,
o trabalhador desesperado com perspectiva de desemprego. Todos esses são fatos
graves e é nossa obrigação, como oposição, fazer avaliação do que está
ocorrendo e encontrar um rumo para o país”, destacou Agripino.
O senador comentou ainda as recentes
críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a sua sucessora. Em
encontro com um grupo de religiosos, sábado (20), em São Paulo, Lula creditou
ao governo Dilma a crise vivida pelos petistas. Para ele, a taxa de aprovação
de Dilma está no “volume morto”. Recente pesquisa Datafolha apontou que o
governo da chefe do Executivo bateu recorde de rejeição: 65%.
Em outro evento, também em São Paulo, o ex-presidente afirmou que o PT está velho, viciado em poder,
apegado a cargos, empregos e vitórias eleitorais. “Até hoje não
existia conflito explícito entre Lula e Dilma. O que parece é que, pelo fato de
a presidente estar com a avaliação ruim e Lula ter instinto de sobrevivência na
ponta dos dedos, ele saiu com essa pérola do ‘volume morto’”, disse
Agripino.
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