
“Enfrentamos
uma intensa crise econômica causada pela irresponsabilidade dos governantes
petistas para com a Nação e seu futuro. A ideia propagada pelo líder maior do
petismo de que o país foi descoberto em 2003, que havia finalmente encontrado o
seu caminho justo e igualitário, não passa de mitologia política. A realidade é
que a economia nacional se dissolve pela ausência de reformas sérias e urgentes
tais como a reforma Tributária e Trabalhista. Sem elas, é cada vez mais difícil
virem os investimentos necessários ao país para gerar empregos e renda aos seus
trabalhadores”, disse Rogério.
Segundo
o parlamentar, os governos do PT “estimularam artificialmente o consumo,
gerando gastança e endividamento público e privado. Eles primaram pelo
populismo econômico, pelo assistencialismo generalizado e pelo autoritarismo
nas relações políticas. A sanha para controlar as forças de produção foi
elevada. O PT atrapalhou o Brasil e limitou o seu crescimento. Secou o
dinheiro, a gestão pública não poderá mais gastar sem critérios e planejamento
de médio e longo prazos”.
Em
seu discurso, Rogério Marinho cobrou do governo federal vontade política para
efetivar as reformas estruturais necessárias ao país. Mas, ao contrário disso,
“em 13 anos, elevaram a carga tributária, agigantaram o Estado, descontinuaram
investimentos estratégicos, foram medíocres na resolução dos gargalos da
infraestrutura, não estimularam poupança, não educaram em padrão mínimo de
qualidade as crianças e jovens e não incentivaram a produtividade, a inovação
ou o aumento da eficiência dos serviços públicos”, completou.
O
resultado dessa “irresponsabilidade petista” está sendo paga pelos próprios
brasileiros, enfatiza o deputado. “O ano de uma recessão de 3% do PIB retraiu o
mercado de trabalho e gerou demissões em grandes setores da economia:
construção civil, indústria de transformação e comércio e serviços. O
desemprego volta a assustar”, disse.
“Aliada
à alta do desemprego fruto da recessão vivida, surge como mais um fator de
retranca no desenvolvimento econômico, a excessiva carga tributária. Alto e
crescente desemprego devido à depressão das atividades econômicas; alta carga
tributária inibindo a livre iniciativa e jogando a favor de mais recessão e
consequentemente menor geração de empregos. É um círculo vicioso e perverso que
nos acometeu”, acrescentou o tucano.
As
soluções para o país sair da crise, segundo Rogério, passam pelas reformas
citadas anteriormente. Para o deputado, a reforma trabalhista precisa tornar a
legislação do país “mais ajustada ao crescimento econômico e não à fantasia e
ao populismo”. Além disso, “é preciso firmar uma reforma do sistema tributário,
que, hoje, é injusto, excessivamente complexo e autoritário”.
Mas,
“a receita do governo é de um só sabor amargo: aumento de impostos. Não haverá
soluções mágicas para a crise nacional. E se nada for feito para efetivar mais
do que mudanças cosméticas, arriscamos a um fim um tanto trágico com a recessão
se prolongando por mais anos, descontrole inflacionário, altas taxas de desemprego,
aumento da intensidade dos problemas sociais e instabilidade política
crescente”, finalizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário