Foto: Alexssandro Loyola
O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) foi escolhido relator da Comissão Mista que analisará a Medida Provisória (MP) 705/2015, que estabelece a observância de critérios de elegibilidade para a obrigatoriedade da transferência de recursos da União aos municípios. O objetivo do projeto é garantir apoio financeiro à manutenção e desenvolvimento da educação infantil, no atendimento a creches de beneficiários do Bolsa Família. A presidência do colegiado ficou com a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP).
A
escolha de Rogério para a função vem em meio à polêmica cobrança por
parte do governo federal, da devolução de R$ 192 milhões do Fundo
Nacional da Educação Básica (Fundeb) repassados ao governo potiguar e a
Prefeituras do Estado. O valor terá que voltar aos cofres do Tesouro
Nacional, que teria detectado um erro de cálculo da própria União, nas
quantias de complementação do Fundeb de janeiro a outubro deste ano. O
Tesouro Nacional informou ao Governo do RN que os repasses mensais no
valor de R$ 19 milhões não deveriam ter sido feitos.
Rogério
é coordenador da bancada do PSDB na Comissão de Educação da Câmara e
tem dedicado o mandato as melhorias no sistema de ensino brasileiro.
Também fez parte da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação,
onde atuou como sub-relator do Ensino Médio e Profissionalizante. O
tucano é, inclusive, um dos autores da emenda que destina 10% do PIB
para a educação.
No
Congresso Nacional, Rogério apresentou projetos importantes para o
país, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Desvinculação de
Receitas da União (DRU), que determinou a revinculação de receitas da
União para a Educação, o que garantiu recursos extras de R$ 23 bilhões
para o ensino básico.
Também
é de sua autoria a PEC 43 que garante a complementação por parte da
União para estados e municípios que tiverem dificuldades com o pagamento
do piso salarial nacional dos professores.
Rogério
Marinho também foi o relator do Fies, oportunidade em que ampliou os
benefícios do financiamento para estudantes universitários, garantindo
100% das mensalidades financiadas, uso do FGTS para abater a dívida e
carência de 6 meses para o pagamento dos recém-formados, inclusão de
mestrado e doutorado nos financiamentos e a figura do fiador solidário
para desburocratizar o acesso ao crédito.
Além
disso, o parlamentar é o criador do Instituto Metrópole Digital, em
funcionamento atualmente na UFRN. Rogério lutou e conseguiu os recursos
necessários para o projeto. Por meio de emendas federais, a UFRN já
recebeu mais de R$ 45 milhões para a manutenção do programa, voltado
para a capacitação de jovens na produção de softwares.
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