03 junho 2013

Currais-Novense foi destaque no Fantástico desde domingo (02)


Destaque no Fantástico deste domingo (02) na reportagem "Jovens se arriscam como empresários e vencem na vida", onde mostra que  o estudo é a obsessão de Walter. Ele já fez 16 cursos de culinária. E acha pouco: “Eu quero estudar em qualquer escola que possa me fazer melhor do que eu sou hoje”, diz.

Desde que tenha a ver com a paixão da vida dele: “Segundo minha mãe, eu tenho 27 anos de idade e 27 de cozinha”, brinca.

Walter
Filho de uma cozinheira, Walter sentia uma atração natural pela alquimia colorida e luminosa das receitas.

“Todos os cheiros, as cores, os sabores. A cozinha era um mundo que encantava uma criança que não pensava em parque, em outra coisa. Todas as luzes dos temperos, as cores. Tudo que era bonito nos temperos me fascinava muito”, lembra.

Ainda adolescente, foi trabalhar em um restaurante de Natal. “Esse rapaz era um menino! Ele resolvia tudo. Então o apelido dele aqui era ‘Doido’”, lembra Marinalva Oliveira, dona do restaurante.
Doido de tanto trabalhar, de tanto se interessar, de tanto querer aprender. “Tinha um fascínio, até por vir de berço da minha mãe, essa coisa da cozinha. Mas até então eu não via isso como um negócio”, ele conta.

Até receber aulas de educação empreendedora na escola pública onde estudava. “Então a didática era basicamente essa: mostrar características que até então a gente não tinha visto”, lembra.

Quando acabou o ensino médio, foi morar em São Paulo para se aperfeiçoar e, quem sabe, cruzar com seu grande ídolo: “Alex Atala. Porque o que ele faz da comida brasileira, eu começo até a tremer de falar dele, como ele mexe com a comida brasileira e leva isso para o mundo”, diz.

Alex Atala nunca apareceu diante de Walter, mas o conceito do cozinheiro famoso, Walter levou de volta para o sertão: “É uma fusion cuisine, uma cozinha de fusão. Eu uso ingredientes meus, aqui do meu estado, para fazer comidas do mundo todo”, reve
la.

O primeiro restaurante de Walter, em Currais Novos, deu tão certo, que já abriu uma filial em Caicó, onde a mãe dele comanda a cozinha. “Eu penso que daqui a dois anos eu já posso pensar em começar a estudar franquias e aí começar a expandir”, diz.

Ambição demais? Para Walter, é só o ensinamento que recebeu da professora na escola pública onde estudou, e que hoje lhe permite oferecer 27 empregos de carteira assinada e faturar R$ 700 mil por ano.

“Onde existe um problema sempre há uma necessidade de um serviço que possa melhorar esse problema”, destaca Walter.

Fica a dica do mestre cuca de Currais Novos, senhor dos sabores do sertão do Seridó: “O maior sabor da vida é ser feliz”.

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