O líder do Democratas no Senado, José
Agripino, disse que o recuo, pela terceira vez, da presidente Dilma Rousseff ao
projeto do trem de alta velocidade (TAV) é uma prova clara de que o governo do
PT lança ideias sem convicção e, depois, se vê obrigado a voltar atrás. “Eles
anunciam a parceria, no caso do trem-bala, porque precisam anunciar alguma
coisa e, sem alternativa, lançam uma ideia sem convicção e, assim, os projetos
não saem do papel”, frisou o parlamentar potiguar.
Nessa segunda-feira (12), o governo Dilma adiou, sem
nova data definida, a licitação para a concessão ao setor privado do trem-bala
ligando São Paulo ao Rio de Janeiro. Classificado como prioritário pela
presidente da República, o projeto foi orçado pelo Executivo em R$ 35,5
bilhões, mas o mercado o avaliou em até R$ 55 bilhões. O governo diz que há
recurso para fazer o trens, metrôs e até o TAV, mas a proximidade das eleições
fez com que o Planalto recuasse na proposta.
De acordo com José Agripino, a prioridade do Brasil é a conclusão e
ampliação dos metrôs nas capitais. “A grande prioridade do país, neste
momento, não é o trem-bala, mas os metrôs que o Brasil quer e o governo não
faz, como em Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte”, destacou.


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