06 agosto 2013

Obery diz que a crise atinge a todos os Estados e municípios

Em função da gravidade do quadro econômico nacional com expectativas de quedas nas projeções de Produto Interno Bruto (PIBs) para o exercício de 2013, o Rio Grande do Norte, assim como os demais estados e municípios brasileiros, enfrenta crise financeira. Para detalhar os motivos que obrigaram o Governo do Estado a adotar um conjunto de medidas de redução de gastos, o secretário estadual de Planejamento e Finanças, Obery Rodrigues, concedeu entrevista coletiva à imprensa na tarde desta quarta-feira (31), no auditório da Governadoria. Obery estava acompanhado do Consultor- geral do Estado, José Marcelo, do Controlador-geral do Estado, Anselmo Carvalho e do Secretário de Comunicação, jornalista Edílson Braga.

Inicialmente, o Secretário fez uma breve exposição sobre a crise porque passam o País, os Estados e os Municípios e analisou os cortes que atingiram o orçamento dos três Poderes, TCE Ministério Público. Segundo Obery, os cortes promovidos não foram surpresa para nenhum dos Poderes, “até porque a governadora Rosalba Ciarlini se reuniu, individualmente, com o deputado Ricardo Motta, com o desembargador Aderson Silvino, com o Procurador-Geral de Justiça Rinaldo Reis, com o presidente do TCE, Paulo Roberto. Também várias reuniões com equipes técnicos de todos os órgãos e poderes analisando a situação financeira do Estado.”

O Secretário de Planejamento disse que o Rio Grande do Norte vem enfrentando, desde o ano passado, uma situação de frustração de receita na ordem de 5,3%. Isso, segundo Obery Rodrigues, obrigou o Governo do Estado a adotar, de acordo com as previsões legais da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei de Diretrizes Orçamentárias, “um conjunto de medidas com vistas a adequar a programação financeira ao quadro concreto de frustração de receitas do Estado, principalmente, das duas principais fontes que compõem a receita do Tesouro do Estado, o ICMS e o FPE”.


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