08 novembro 2014

Após rombo nas contas, Mantega diz que governo estuda cortes

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira (7) que o governo está estudando cortes para diminuir despesas. Em setembro, o governo federal gastou além de sua arrecadação pelo quinto mês consecutivo, e o Tesouro Nacional acumulou um deficit inédito em duas décadas.
As despesas com pessoal, programas sociais, investimentos e custeio superaram as receitas em R$ 20,4 bilhões, o maior valor em vermelho já contabilizado em um mês. Com isso, o resultado do ano passou de um saldo fraco para um rombo de R$ 15,7 bilhões.

Foi a primeira vez desde o Plano Real, lançado em 1994, que houve deficit primário no acumulado de um ano, ou seja, o governo precisou de endividar para fazer os pagamentos rotineiros e as obras de infraestrutura.

"Nós temos agora que fazer uma redução importante das despesas que estão crescendo, como o seguro-desemprego, abono salarial e auxílio doença". Ele participou de evento da FGV (Fundação Getulio Vargas) em São Paulo, para falar da política fiscal em tempos de crise.

Mesmo com essas dificuldades, Mantega considera que "este é o último ano de políticas anticíclicas no Brasil".

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