11 fevereiro 2015

Líder do PSDB troca farpas com petista sobre impeachment da presidente



Líder do PSDB, o senador Cássio Cunha Lima (PB)afirmou ontem ser legítima a discussão sobre o impeachment de Dilma Rousseff e que não se pode falar em “golpismo” quando parte da população pede o afastamento da presidente. A fala irritou o petista Lindbergh Farias (RJ). Lindbergh disse que os tucanos estimulam os movimentos pró-impeachment. “Não é acusar o povo de golpista, mas tem uma minoria golpista se organizando nesse País, como fizeram com Getúlio, João Goulart. Estimuladas, sim, pelo PSDB, que questionou o processo eleitoral ao seu final”, disse o petista.
Na tribuna do Senado, o tucano disse que a oposição não está apoiando os movimentos que pregam a saída de Dilma, mas que o PSDB considera legítimas as manifestações em defesa do impeachment. Em defesa de Cunha Lima, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) questionou o fato de Lindbergh ter liderado os movimentos em favor do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, na época como cara-pintada, e agora condenar aqueles que pregam a saída de Dilma. Irritado, o petista disse que havia denúncias que justificavam o impeachment de Collor no início da década de 90, que agora não se replicam no governo Dilma. “Agora não há nada. Vocês estão sendo maus perdedores. Isso é golpismo. Não me venha comparar momentos que não têm nada a ver na história. Aqui, é grito de quem perdeu a eleição e está querendo mudar o resultado”.



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