Ao fazer um balanço das atividades da
Câmara dos Deputados, no primeiro semestre deste ano, o deputado Felipe Maia
(DEM) destacou a pauta positiva votada pelos parlamentares e a grande
quantidade de matérias aprovadas em 2015.
“Esta Casa teve um semestre bastante
produtivo. Votamos um número maior de projetos e, acima de tudo, nos debruçamos
sobre propostas polêmicas e controversas que estavam arquivadas nas gavetas da
Câmara”, destacou o parlamentar, ao mencionar o debate de matérias como a
redução da maioridade penal de 16 para 18 anos em casos de crimes hediondos, a
terceirização, o pacote da segurança pública e a reforma política.
Contudo, além da pauta positiva, o
deputado se disse “indignado” com a votação de algumas matérias “à custa do
trabalhador”. De acordo com o potiguar, o governo federal promoveu um ajuste
fiscal “nas costas do brasileiro”, patrocinando a aprovação de projetos que
reduziram as garantias e direitos dos trabalhadores em temas como abono
salarial, seguro-desemprego e pensão por morte.
“Foi feito um ajuste fiscal enganando
a população. A presidente Dilma praticou estelionato eleitoral ao dizer que não
mudaria os direitos trabalhistas ‘nem que a vaca tussa’ e, ao contrário disso,
em uma demonstração clara de abismo entre discurso e prática, mexeu nessas
garantias sem qualquer remorso”, disse.
Seca no Nordeste
Segundo Felipe Maia, o governo do PT
passa a conta da má administração para a população, e não promove ajustes
internos para reduzir os gastos do custeio da máquina. Além disso, contingencia
o envio de recursos para obras hídricas no Nordeste. “Não se vê o governo
federal dando o exemplo e cortando na própria carne. E a consequência é o corte
de verba para adutoras, para a transposição do Rio São Francisco, para socorrer
as vítimas da seca na região. O governo não manda recursos, manda a conta da
sua incapacidade de gestão”, afirmou.

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