Uma reflexão sobre saudade, anistia e o Brasil que ainda espera o reencontro
A canção “O bêbado e o equilibrista”, eternizada na voz de Elis Regina, continua sendo uma das mais profundas metáforas da alma brasileira. Escrita por Aldir Blanc e João Bosco durante os anos mais duros da ditadura militar, ela se tornou o hino da anistia — aquele tempo em que o país sonhava em ver de volta os que haviam sido obrigados a partir.
“Tanta gente boa que partiu...”
O verso ecoava como uma oração nas rádios e nas praças, e até hoje fala direto ao coração de quem já perdeu alguém — seja para o exílio, para a política ou para as dificuldades da vida.
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