Não é demais dizer que o prefeito Ney Júnior foi gigante nesses últimos dias de caos na capital potiguar.
Ney saiu da zona de conforto de vereador em recesso, e conseguiu, do dia 13 de dezembro para cá, mesmo tendo sido atropelado por um afastamento de 3 dias, resolver problemas considerados sem solução em muitos casos.
Dados como perdido por muitos.
O prefeito contou com uma base deixada pelo também prefeito-relâmpago, Paulinho Freire, que em pouco mais de um mês, fez das tripas coração para cumprir ações da Prefeitura.
Mas Paulinho, o vice-prefeito de então, teve que renunciar à Prefeitura para ser diplomado vereador.
Ney teria o mesmo destino, mas não foi reeleito para a Câmara.
Com o trabalho de gigante à frente da Prefeitura, provou que os eleitores deixaram de reconduzir à Câmara um legislador-executivo, para eleger alguns marinheiros de primeira viagem sem nenhuma experiência a apresentar. O que não significa que não poderão ser bons legisladores. Mas o vereador-prefeito do DEM poderá fazer falta na Câmara.
Quando os servidores da Prefeitura temiam terminar o ano sem salários, 92% do total tiveram seus salários depositados.
Os maiores salários ficaram para a próxima gestão.
Quando os professores temporários, com 4 meses de salários atrasados, achavam que não receberiam mais, o prefeito Ney Júnior pagou os meses de setembro, outubro e novembro, e ainda o décimo-terceiro.
No setor de Educação, também deixou ok para a próxima gestão, o repasse de R$ 5,32 milhões, oriundos do Fundeb.
Quando os médicos decidiram cruzar os braços, a dívida de 1 milhão e 400 mil com a Cooperativa Médica foi quitada.
“O que me foi posto como prioridade nessa área, foi honrado”, disse Ney Júnior, garantindo o atendimento médico na UPA do Pajuçara, nas unidades de pronto atendimento 24 horas e no Hospital dos Pescadores, “sobretudo na virada do ano”, disse o prefeito.