Devido ao "volume de trabalho" e ao seu "prazo exíguo" de funcionamento, a Comissão da Verdade aumentou seu staff.
Decreto da presidente Dilma Rousseff criou mais 11 cargos de assessoria para a Comissão Nacional da Verdade. Com a medida, sobe para 25 o número de cargos diretos na comissão.
Além deles e dos sete membros da comissão, a estrutura do órgão tem servidores requisitados, estagiários e colaboradores eventuais.
A lei que criou a comissão previa a existência 14 cargos. Mas, na avaliação do governo, o aumento se justifica pelo volume de trabalho e o pouco prazo.
A negociação para as novas vagas acontecia desde agosto do ano passado.
A Comissão da Verdade é um grupo governamental que investigará e narrará as violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, especialmente durante a ditadura militar (1964-1985).
Instaladada em maio do ano passado, a comissão tem dois anos para investigar, desvendar e produzir uma narrativa oficial e completa sobre cada uma das violações aos direitos humanos ocorridas principalmente no regime militar (1964-1985).
O reduzido número de pessoas para cumprir essas funções é um dos maiores motivos de críticas ao colegiado.
O cronograma prevê que a fase de pesquisa e coleta de depoimentos seja encerrada até 31 de dezembro deste ano. Os meses restantes deverão ser destinados à redação e checagem do texto, a ser divulgado a partir de maio de 2014.
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