O bolso do consumidor sentiu um alívio menor que o esperado, em Natal e em outras capitais, com a redução de tributos que incidem sobre a cesta básica, benefício que está em vigor desde março deste ano.
O tomate, que vem sendo um vilão para o bolso, teve a maior queda entre fevereiro e março
Pesquisa divulgada ontem pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconomicos (Dieese) a primeira após o anúncio do benefício aponta que os preços caíram 1,42% em março, na capital, em relação a fevereiro. O Dieese esperava que o recuo fosse quase duas vezes maior: de 3,48%.
A estimativa partia da premissa de que a desoneração seria integralmente repassada ao consumidor e não seria usada para recompor a margem de lucro dos varejistas, o que não ocorreu.
Dos 12 itens pesquisados pelo órgão, cinco - carne, café, manteiga, açúcar e óleo - estão na lista dos que foram desonerados pelo governo. Eles ficaram livres da cobrança de PIS/Cofins e IPI. Todos, com exceção do açúcar, registraram queda. O custo da cesta básica em Natal caiu de R$ 283,27 para R$ 279,24.
O Dieese/RN previa que com o corte dos tributos a economia do consumidor chegasse a R$ 9,89, mas ela ficou muito abaixo disso (R$ 2,02), observa o supervisor técnico do Dieese/RN, Melquisedec Moreira.

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