Sem acordo entre os principais partidos na Câmara, a maioria dos deputados esvaziou o plenário nesta terça-feira (9) e impediu que houvesse quórum para votar a proposta que altera a Constituição e estabelece a coincidência das eleições.
Não há previsão para o projeto voltar a ser discutido.
A proposta foi a única, de um pacote que incluía outras duas, que chegou a ser colocada para discussão no plenário.
"A gente está desenhando aqui o sepultamento da reforma política", disse da tribuna o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).
O projeto discutido hoje previa que a partir de 2022 todas eleições para escolha de presidente, governadores, prefeitos, senadores, deputados e vereadores ocorreriam juntas.
Atualmente, os eleitores vão às urnas a cada dois anos: uma vez para escolher presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual, e dois anos depois volta para escolher prefeito e vereador.
Logo no início do debate da proposta, o PPS apresentou requerimento para impedir a votação e recebeu o apoio de PT, PR, PDT, PTB, PSC, PC do B, PRB, PSOL, PMN e PEN.
Os líderes do DEM e PSB liberaram os deputados para votarem como quisessem.
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