CNJ investiga envolvimento de desembargador na ‘Sinal Fechado’
As investigações iniciadas na operação Sinal Fechado não ameaçam apenas empresários envolvidos no suposto esquema de fraude em contrato para a instalação da inspeção veicular no Rio Grande do Norte, e políticos, como os ex-governadores Iberê Ferreira e Wilma de Faria, além do suplente de senador João Faustino. A apuração documental e de depoimentos que resultaram na denúncia ofertada pelo Ministério Público do RN também resultou em uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o desembargador Francisco Saraiva Dantas Sobrinho por envolvimento com o grupo considerado criminoso. Tanto é assim que já neste mês, o corregedor do CNJ, Francisco Falcão, já solicitou aos envolvidos – e ao magistrado – que se manifeste dentro de um prazo de 10 dias para que o processo siga adiante.
A ação está com o ministro Francisco Falcão, corregedor do CNJ. O despacho onde ele solicita as informações foi publicado no dia 17 de abril. Segundo uma fonte do Tribunal de Justiça, o documento foi enviado para o juiz federal diretor do Foro da secção de Natal, e a 6a Vara Criminal da capital, onde o processo contra os demais acusados tramita.
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