Catorze morreram em assaltos na cidade de São Paulo no mês passado.
Número de vítimas de homicídio caiu em abril deste ano.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo,
Fernando Grella Vieira, deu entrevista para
comentar a queda de homicídios (Foto: Kléber
Tomaz/G1)
Fernando Grella Vieira, deu entrevista para
comentar a queda de homicídios (Foto: Kléber
Tomaz/G1)
O número de latrocínios (roubos seguidos de morte) na capital paulista
aumentou 55% na comparação entre abril deste ano e o mesmo mês de 2012,
segundo dados da violência divulgados nesta sexta-feira (24) pela
Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP). Foram nove pessoas mortas em abril do ano passado e 14 no mês passado.
O número de vítimas de homicídios, por sua vez, caiu 3,7%. Foram 106 mortos em abril de 2012 e 102 em abril de 2013.
Ainda na capital paulista, o número de estupros também apresentou alta: foram 246 neste ano, ante 233 no mesmo mês em 2012, uma alta de 5,5%.
Durante entrevista coletiva para apresentar os índices, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, afirmou que um dos fatores para explicar o aumento do latrocínio poderia ser a 'sazonalidade' dos diversos tipos de crimes praticados.
Ainda na capital paulista, o número de estupros também apresentou alta: foram 246 neste ano, ante 233 no mesmo mês em 2012, uma alta de 5,5%.
Durante entrevista coletiva para apresentar os índices, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, afirmou que um dos fatores para explicar o aumento do latrocínio poderia ser a 'sazonalidade' dos diversos tipos de crimes praticados.
“Na verdade, ao que se deve o aumento dos latrocínios? Veja esse é um
fator que o crime tem sazonalidades. Então você combate às vezes uma
modalidade, outra modalidade se coloca. Isso não existe uma explicação. O
que precisa é nós adequarmos o policiamento, incrementarmos os
esclarecimentos desse crime e adequarmos o policiamento ostensivo",
comentou Grella. "Não há uma explicação certa, concreta e definitiva
para isso. Política de segurança pública é um processo, não é uma obra
pronta e acabada".
O secretário ainda falou que espera obter avanços na diminuição dessa
modalidade de crime. "O combate ao latrocínio vai ser reforçado com a
mudança estrutural feita nessa semana com a transferência desse crime
para o Deic. Quando esclarecemos e combatemos o roubo, combatemos o
latrocínio", disse Grella. “O latrocínio, eu queria lembrar, é o filho
do roubo. É o roubo que não deu certo.”
No mês passado, o caso mais emblemático de latrocínio na capital foi que resultou na morte do estudante do curso de Rádio e TV da faculdade Cásper Líbero Victor Hugo Deppman, de 19 anos. Ele foi morto durante um assalto em frente ao prédio onde morava no dia 9 de abril. O jovem não reagiu e chegou a entregar seu celular para o criminoso, que ainda assim disparou contra a cabeça do estudante.
No mês passado, o caso mais emblemático de latrocínio na capital foi que resultou na morte do estudante do curso de Rádio e TV da faculdade Cásper Líbero Victor Hugo Deppman, de 19 anos. Ele foi morto durante um assalto em frente ao prédio onde morava no dia 9 de abril. O jovem não reagiu e chegou a entregar seu celular para o criminoso, que ainda assim disparou contra a cabeça do estudante.
Grella também afirmou que houve "pequena alta" de 9% no número de
latrocínios no estado, mas que os casos foram "quase zerados" em São
José do Rio Preto e Baixada Santista.
O secretário afirmou ainda que a queda no total de homicídios pode ser
atribuída ao trabalho das policias Civil e Militar. “São Paulo e todas
as regiões vêm registrando desde o início do ano uma tendência de queda.
[...] Essa tendência se explica pelo trabalho redobrado que as polícias
Civil e Militar têm desenvolvido. Seja nas prisões realizadas e
apreensões de armas”, disse.
Fonte: G1



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