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| Paulo de Tarso defende fim das coligações |
Na minha opinião o que começa a reforma política é o fim das coligações. Eu tenho visto que o Senado tem discutido a questão dos suplentes. Esse é um ponto menor, mas é um ponto nesta linha, um ponto de práticas democráticas. O financiamento de campanha é um assunto típico de uma constituinte porque o país não está amadurecido para entender como o dinheiro público pode custear campanha. Para mim, o mais chocante é que já há um financiamento público, por meio do fundo partidário, cujo recurso não é ninharia, e a prática partidária não tem usufruído bem desse montante. Os hábitos eleitorais brasileiros não estão prontos para mais dinheiro público quando há tantas e tantas carências. Não sei se essa é uma questão principal. É um ponto fundamental, por enquanto teria que se valorizar os partidos através do fim de coligação, de pensar muito bem sistema eleitoral para parlamento, através do sistema proporcional e depois somente discutir o financiamento público, que é exclusivamente público e funciona somente em democracias muito saudáveis.
Tribuna do Norte

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