Sob a descrença de movimentos sociais, os deputados que fazem parte
do grupo de trabalho da reforma política da Câmara terão o desafio de
chegar na próxima semana a um texto que concilie os interesses dentro e
fora do Congresso. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE)
questiona o sucesso da discussão do tema no Congresso. “Há um pessimismo
sobre o que este Congresso pode produzir sobre reforma política”, disse
o advogado especialista em direito eleitoral do MCCE, Luciano Santos.
Para ele, até agora, todas as vezes que deputados e senadores se
movimentaram “foi para retroceder, facilitar a vida de quem hoje já
detém mandato”.
O advogado lembrou que a mais recente comissão fracassada sobre o
tema, que teve como relator do deputado gaúcho Henrique Fontana (PT),
trabalhou por mais de dois anos. A proposta foi engavetada antes de ser
votada em plenário. “Foi gasto muito dinheiro nisso, a comissão realizou
audiências públicas em todo o país”, disse.
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