A greve dos bancários ganhou força hoje (20) com o fechamento de 7.282 agências e postos de atendimento em todo o país. Foram 1.143 agências a mais que na véspera, o que equivale a crescimento de 18,5% em relação às 6.145 unidades fechadas no primeiro dia de greve.
O balanço foi divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), no início da noite, depois de os sindicatos regionais avaliarem o movimento de adesões nesta sexta-feira. De acordo com o Comando Nacional da categoria, a greve está se ampliando rapidamente em todo o país. Além de capitais e regiões metropolitanas, os bancários também pararam em cidades do interior do país.
De acordo com Carlos Cordeiro, presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, o aumento de adesões nos dois primeiros dias de greve “reflete a insatisfação da categoria com a postura intransigente dos bancos”, que insistem em dar reajuste de apenas 6,1%, que é a reposição da inflação nos últimos 12 meses, enquanto os bancários pedem 11,93% – índice que inclui a inflação e 5% de ganho real.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, a greve paralisou 70% das agências e postos de atendimento bancário de instituições públicas e privadas no Distrito Federal, no primeiro dia do movimento. Segundo ele, as paralisações atingiram 85% e, enquanto a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) “se fingir de morta”, a categoria seguirá ampliando a greve. “Quanto maior o descaso e a intransigência dos bancos, maior será nosso movimento”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário