Ao comentar a impossibilidade de criação do
Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva, o senador Cristovam Buarque
(PDT-DF) sugeriu que os parlamentares ouçam a voz das ruas e promovam mudanças
verdadeiras no sistema político-eleitoral brasileiro. Ele sugeriu, inclusive,
que se eleja uma assembleia constituinte exclusiva para fazer as alterações
necessárias. Essa constituinte, disse Cristovam, deveria ser composta por
parlamentares que ficariam impedidos de concorrer a cargos políticos por vários
anos. Ela deveria contemplar mudanças como o fim das coligações no primeiro
turno, que estimula o troca-troca de partido baseado em tempo de televisão e
recursos do fundo partidário, e também o fim do próprio fundo partidário, com
legendas sendo sustentadas por doações de seus próprios filiados.
As mudanças, segundo o senador, também deveriam contemplar o fim do financiamento de campanha por pessoa jurídica; a proibição da reeleição para o mesmo cargo por mais de uma vez; a redefinição na escolha de ministros dos tribunais superiores; a criação de mecanismos para a cassação de mandatos; a eleição por voto distrital para vereadores e prefeitos; a limitação das megaproduções nas campanhas eleitorais, privilegiando a apresentação dos próprios candidatos.
As mudanças, segundo o senador, também deveriam contemplar o fim do financiamento de campanha por pessoa jurídica; a proibição da reeleição para o mesmo cargo por mais de uma vez; a redefinição na escolha de ministros dos tribunais superiores; a criação de mecanismos para a cassação de mandatos; a eleição por voto distrital para vereadores e prefeitos; a limitação das megaproduções nas campanhas eleitorais, privilegiando a apresentação dos próprios candidatos.
Além disso, afirma Cristovam Buarque, deveria
se aprovar o fim do voto secreto; a adoção de consultas populares; a perda do
mandato parlamentar para os que assumirem cargos em ministérios ou secretarias;
o fim do recesso parlamentar, com a instituição de apenas 30 dias de férias,
como todo trabalhador tem direito; o registro dos compromissos de campanha,
para que o eleitor saiba o que seu candidato cumpriu ou não; a limitação de
benefícios da classe política, que precisa ser feita dentro dos limites do aceitável
pelo povo brasileiro; e o estímulo ao uso dos serviços públicos por parte dos
políticos.
Fonte: Tribuna do Norte
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