Destaque na Folha de São Paulo é que "Governo aceita mudança sobre dívida de Estados e municípios"
O governo aceitou trocar o indexador da dívida de Estados e municípios com a União retroativamente, o que vai gerar desconto em parte dos valores devidos.
O secretário-executivo interino da Fazenda, Dyogo de Oliveira, confirmou nesta terça-feira (8) a informação que havia sido divulgada pela manhã pelo líder do PMDB na Câmara e relator do projeto de lei complementar que trata do assunto, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo ele, a pauta será levada à votação amanhã no plenário da Câmara.
Projeto que renegocia dívida de Estados e municípios será votado amanhã, diz deputado
A União é a principal credora dos Estados e municípios. Diante do descontrole das dívidas dos governos regionais, os débitos foram assumidos pelo governo federal no final dos anos 90, que passaram a ser corrigidos pelo índice de inflação IGP mais 6%, 7,5% ou 9%.
A proposta é que o valor da dívida contraída na época seja corrigido pela taxa Selic e, nos casos em que isso resultar num estoque de dívida menor do que o atual, haja um desconto na dívida presente. Segundo Dyogo, isso vai beneficiar apenas entes cuja dívida é corrigida por IGP mais 7,5% ou 9%. A cidade de São Paulo, cuja dívida é corrigida pelo índice mais elevado, será a principal beneficiária da medida, segundo Cunha.

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