Cerca de R$ 13 bilhões no Orçamento
da União de 2014 afastam as Forças Armadas do montante considerado ideal para o
investimento necessário em defesa nacional. Foi o que revelou o deputado
federal Felipe Maia (DEM), no plenário da Câmara, nesta quinta-feira (14).

Ainda de acordo com o democrata,
representantes das três armas se reuniram recentemente no Congresso Nacional e
solicitaram um acréscimo de R$ 7,45 bilhões no Orçamento de 2014 por meio de
emendas parlamentares. A justificativa do pleito se baseia na necessidade da
compra de combustível para carros e aviões, além de a quantia ser fundamental
para garantir a segurança da área do pré-sal brasileiro.
“Tive a oportunidade de conhecer o
programa do Brasil na Antártica e de acompanhar como funciona a Operação
Cruzeiro do Sul (Cruzex) que está acontecendo no Rio Grande do Norte. Dessa
forma pude ver a importante atuação das Forças e a necessidade de investimento
na defesa nacional. Assim como a Marinha necessita de recursos para a
reconstrução da Estação Antártica, a Aeronáutica precisa de novas aeronaves
para monitorar nosso espaço aéreo”, destacou Felipe Maia.
A Defesa do país avaliou como mínimo
necessário para o próximo ano o valor de R$ 29 bilhões. No entanto, as Forças
poderão contar com pouco mais de R$ 16 bilhões. O Exército necessita de R$ 21,1
bilhões, mas receberá R$ 5,8 bilhões. A Marinha requisitou R$ 12 bilhões e
contará com R$ 5,5 bilhões, já a Aeronáutica solicitou R$ 8,8 bilhões e apenas
R$ 4,8 bilhões serão investidos.
“As Forças Armadas parecem não ser
vistas como questão de estratégia pelo governo federal. O ingresso de armas e
drogas e tantos outros crimes que acontecem em nossas fronteiras poderiam ser
evitados se houvesse uma maior aplicação de recursos na defesa. A falta de
investimento neste setor deságua em uma sensação de insegurança nacional”,
frisou o parlamentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário