Destaque na Folha de São Paulo "Parentes de presos comuns reclamam dos 'privilégios' de políticos na Papuda"
Nos dias de visita, algumas centenas de mulheres começam a se aglomerar, a partir das 4h da manhã, no "curral", nome dado à grade em que elas se apoiam para, em fila, receber a senha para visitar os presos do Complexo Penitenciário da Papuda.
Essa é a primeira etapa para o ingresso no local, onde estão os presos do processo do mensalão --como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro nacional do PT Delúbio Soares.
Ainda será necessário passar pela revista, scanner corporal e "banquinho", dispositivo que apita caso identifique qualquer aparelho eletrônico levado pelo visitante.
"A gente é tratado como bandido também", reclama Maria Aparecida Nunes, 44 anos. Há dois anos ela visita o sobrinho, preso por tentativa de homicídio.
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