Ontem (13) foi mostrado pelo Globo Reporte o drama nos hospitais brasileiros, onde foi relatado em uma jornada de milhões de brasileiros que dependem do Sistema Único de Saúde. Descaso, carências e desorganização.
No início da reportagem vimos Patrícia uma garota de apenas 16 anos que tenta ser forte o bastante para socorrer a mãe, porém vemos simplesmente que ela é apenas uma menina desesperada na porta do hospital.
“Minha mãe tem câncer, tá espalhado já pro corpo todo”, diz a menina.
E começa a peregrinação por corredores. Em espera longas, em risco de morte e até esquecimento.
Foram muitos comentários na reportagem feito por pessoas simples.
“Isso não é hospital, é um inferno”
“Cheguei quatro horas da manhã e até uma hora dessas e nada de ser atendido”, conta um homem.
No Pará, o jovem Cleiton relata “Cheguei aqui com um dor muito forte, falaram que era apendicite me operaram e não era. Depois falaram que era uma bactéria estou aqui desde quarta-feira sem beber agua, sem jantar e sem comer nada. Eu estou aqui igual a um morto vivo. Isso aqui não é um hospital, é um inferno”
O médico que deveria estar atendendo Cleiton e outros pacientes operados simplesmente sumiu e substituto algum apareceu.
Em uma das entrevista termina de modo inusitado.
José Maria Gonçalves, diretor do hospital: Vamos nessa! Um Pai Nosso de boas idas, não é de boas vindas , não.
E o diretor reza um Pai Nosso.
Tem hospitais que faltam os matérias básicos para atendimento médico. Da reportagem feita em 2011 estamos em 2013 e nada mudou. Paciente afirma esperar por médico há 19 dias e diretor do hospital duvida.
O Brasil vive um grande problema na saúde pública e pelo que vemos tem que haver mais investimento do governo federal e fiscalização no investimentos destes recursos, para que prefeitos e governos invistam de forma correta, pois tudo ao final quem sofre é a pessoa mais simples que só depende desde sistema que muitas vezes não funciona SUS.
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