Assessoria Caern
Saúde, qualidade de vida, meio ambiente saudável para as gerações de hoje e de amanhã e vantagens financeiras em uma conta simples e já conhecida de muita gente: para cada um real investido em saneamento, o poder público economiza quatro reais em saúde. Mas afinal, o que é preciso para efetivamente conseguir sanear uma cidade? A resposta é complexa e, ao contrário do que muita gente pensa, não basta ter uma rede de esgotamento passando na frente de casa. Os termos são técnicos mas essenciais para ajudar a entender a complexidade que envolve uma obra de sistema de esgotamento: estação de tratamento de esgoto (ETE), estação elevatória de esgotos (EEE), emissário de recalque, ligação predial (caixa de ligação), coletor tronco e tantos outros materiais que são interligados para que o sistema comece a funcionar. Para se ter uma ideia, nos últimos anos foram investidos nada menos que R$ 47 milhões de reais apenas na implantação da rede coletora de esgotos em Natal.
A complexidade do sistema de esgotamento sanitário como um todo justifica a longa e fracionada execução de obras (seria inviável realizar todos os projetos de uma vez em toda a cidade) e a vultuosidade de recursos: em outubro de 2013 foram necessários R$504 milhões do Governo Federal para conseguir alcançar o esgotamento sanitário de 100% da capital potiguar. As obras de esgotamento continuam e dependem ainda de mão de obra efetiva, licitações , participação da população para minimizar os impactos de obra, parceria com o poder público na intervenção do trânsito e tantos outros elementos que caso não sejam devidamente executados, os resultados pode demorar a chegar.
Outro ponto que também precisa ser esclarecido é que os projetos de esgotamento são desenvolvidos a partir das bacias geofísicas da cidade, e portanto, não estão atrelados à divisão por bairros. Por isso, um só bairro pode ter em sua composição, mais de uma bacia, como é o caso do Planalto, que se localiza nas bacias LS e OS. Ao final, tem-se o esgotamento sanitário que, como dito, é apenas uma etapa do saneamento, pois uma cidade efetivamente saneada precisa contar ainda com abastecimento de água, coleta e tratamento de resíduos sólidos (lixo) e drenagem de água de chuva, estes dois últimos pontos, realizados pela Prefeitura.
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