O senador José Agripino (RN), líder
do Democratas no Senado, articulou e conseguiu a aprovação unânime do projeto
de lei de sua autoria que regulamenta as empresas juniores no Brasil. Devido à
importância da matéria, especialmente para o desenvolvimento profissional dos
jovens universitários, Agripino solicitou inversão de pauta ao presidente da
Comissão de Constituição e Justiça (PMDB) do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB), e
teve o apoio dos colegas, inclusive da base governista.
“Agradeço a todos os meus colegas que
votaram a favor deste meu projeto. Essa é uma matéria que vai produzir, sem
sombra de dúvida, efeito positivo para as universidades brasileiras porque estimula
o lado criativo do universitário e o prepara para o mercado de trabalho”,
ressaltou Agripino durante a votação da matéria. A proposta segue para a
Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
Conhecidas como associações civis,
sem fins lucrativos, constituídas exclusivamente por alunos das mais diversas
áreas da graduação de instituições de ensino superior, as empresas juniores
possuem como meta estimular o espírito empreendedor e promover o desenvolvimento
técnico, acadêmico, pessoal e profissional dos estudantes. Segundo o presidente
Confederação Brasileira de Empresas Juniores, a Brasil Júnior, Ryoichi Penna,
as empresas juniores cumprem um papel que os cursos de graduação, na sua
essência, não fazem por definição: colocar em prática o que aprendem em sala de
aula.
“Com a aprovação dessa matéria, nós
conseguimos capilarizar a empresa junior, que já está presente no Brasil, e
cada vez mais torná-la acessível para que os jovens universitários possam ter a
chance de aprender a empreender e, a partir daí, desenvolverem suas carreiras
profissionais”, destacou Penna.
A Brasil Junior representa 16
federações do setor e está presente em 15 estados brasileiros e no Distrito
Federal. Hoje, no Brasil, existem quase 1,2 mil empresas juniores que realizam
mais de dois mil projetos por ano. O Brasil possui atualmente mais de 27 mil
universitários.
Conheça o projeto
Segundo o projeto do senador José
Agripino, as empresas juniores são associações educacionais, sem fins
lucrativos, que devem ser acompanhadas por professores da instituição superior
ou profissionais habilitados que supervisionem as atividades. Podem exercer
consultoria e assessoria a empresários e empreendedores; promover o
desenvolvimento econômico e social da comunidade.
De acordo com a matéria, a renda
obtida com os projetos e serviços prestados pelas empresas juniores nos seus
respectivos segmentos de atuação deverá ser reinvestida na atividade
educacional de associação. “Quando assumi esse meu quarto mandato, deixei claro
que lutaria pelo jovem, por seu crescimento e desenvolvimento no mercado de
trabalho e é assim que vou conduzir meu trabalho no Senado Federal”,
acrescentou.
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