De acordo com a PF, aeronave pousou às 4h20
no aeroporto de Curitiba.
Até a manhã deste sábado (15), 20 pessoas haviam sido presas.
O avião da Polícia Federal que levava presos na
Operação Lava Jato deixou o Rio de
Janeiro na madrugada deste sábado (15) e pousou no
aeroporto de Curitiba, no Paraná,
às 4h20 da manhã. De acordo com o
órgão, a partida do Aeroporto Internacional
Antonio Carlos Jobim, no Galeão, foi adiada na noite de sexta-feira (14) por
problemas técnicos detectados pelo piloto. Todos teriam permanecido na aeronave
aguardando a decolagem. Ainda segundo a Polícia Federal, o avião transportou 16
detidos que foram levados para a superintendência do órgão na capital
paranaense. Eles chegaram ao local por volta de 5h30.
Ao todo, até o início da manhã
deste sábado, são 20 presos na nova etapa da operação – quatro se apresentaram
à PF do Paraná. A polícia ainda busca foragidos.
A Polícia Federal deflagrou a sétima fase da
Operação Lava Jato na manhã de sexta e cumpriu mandados de prisão e de busca e
apreensão no Paraná, em São Paulo, no Rio de
Janeiro, em Minas Gerais, em Pernambuco e no Distrito Federal. A operação foi
desencadeada em março deste ano para desmontar um suposto esquema de lavagem de
dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões, segundo a PF.
De
acordo
com a PF, foram cumpridos 49 mandados de busca e apreensão. Além disso, foram
expedidos nove mandados de condução coercitiva –
quando as pessoas são obrigadas a prestar esclarecimentos
à polícia – e cumpridos, seis.
Ex-diretor da Petrobras está entre os presos
Quatro presos deixaram a Superintendência da PF, na Praça Mauá, na Zona Portuária do Rio, por volta das 19h15 desta sexta-feira (14). Entre os presos pela PF, está o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e três presidentes de empreiteiras – José Aldemário Pinheiro Filho (OAS); Ildefonso Collares Filho (Queiroz Galvão); Ricardo Ribeiro Pessoa (UTC).
Ex-diretor da Petrobras está entre os presos
Quatro presos deixaram a Superintendência da PF, na Praça Mauá, na Zona Portuária do Rio, por volta das 19h15 desta sexta-feira (14). Entre os presos pela PF, está o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e três presidentes de empreiteiras – José Aldemário Pinheiro Filho (OAS); Ildefonso Collares Filho (Queiroz Galvão); Ricardo Ribeiro Pessoa (UTC).
ndicado para o cargo pelo PT,
Duque foi preso em casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro,
e conduzido para a superintendência local da Polícia Federal, na Zona Portuária
da capital fluminense.
Em depoimento à PF e ao Ministério Público no mês passado, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que fez acordo de delação premiada e atualmente cumpre prisão domiciliar, disse ter conhecimento de irregularidades praticadas na Diretoria de Serviços, na época em que foi comandada por Duque.
Em depoimento à PF e ao Ministério Público no mês passado, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que fez acordo de delação premiada e atualmente cumpre prisão domiciliar, disse ter conhecimento de irregularidades praticadas na Diretoria de Serviços, na época em que foi comandada por Duque.
Nota divulgada pela assessoria de Renato Duque
informou que o ex-diretor foi preso temporariamente e, segundo o
texto, não há "notícia de uma ação penal ajuizada
contra ele". "Os advogados desconhecem qualquer acusação. [...] A partir
do momento em que tomarem ciência do motivo da prisão temporária, realizada
para investigações, os advogados adotarão as medidas cabíveis para restabelecer
a legalidade", diz a nota.
Também foram expedidos, segundo a Polícia
Federal, mandados de prisão de executivos e funcionários das empresas Camargo
Correa, OAS, Mendes Junior, Engevix e Galvão
Engenharia, UTC e IESA, além de mandados de busca e apreensão nas sedes das
empresas Queiroz Galvão, IESA, Galvão Engenharia, Camargo Correa, OAS,
UTC/Constran, Odebretch, Mendes Júnior e Engevix. Todas têm contratos com a
Petrobras (leia mais abaixo as versões das empresas).

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