O controlador-geral do Estado, Anselmo Carvalho, reconhece que há um déficit no Orçamento Geral do Estado (OGE) 2015 para a dotação destinada ao pagamento
dos servidores, mas não soube precisar de quanto. Na última
quinta-feira (6), o coordenador da equipe de transição de governo, Fábio
Dantas, afirmou que o Estado deixou quase quatro meses de 2015 sem
previsão de recursos para
pagamento de salários dos servidores – o equivalente a R$ 1 bilhão.
Apesar de não confirmar o número, Anselmo Carvalho afirma que esta é uma
situação comum. Para ele, o Governo do Estado pode superar essa dificuldade orçamentária com remanejamentos.
“Essas questões de
déficit da folha sempre existiram, não sei se é de R$ 1 bilhão porque
não conheço quais parâmetros que eles utilizaram para medir isso. Mas a
Secretaria de Administração e Recursos Humanos (Searh) faz a expectativa de crescimento vegetativo em julho,
só que ela nem sempre retrata a situação do ano seguinte. Por exemplo,
decisões judiciais e convocações não podem ser previstas”, explicou. O
crescimento vegetativo do funcionalismo é calculado com base na folha de
julho, e considera os reajustes previstos anualmente, como quinquênios,
gratificações, mudanças de nível.
Tribuna do Norte
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