Da Tribuna do Norte
O vice-governador eleito e coordenador
da equipe de transição, deputado Fábio Dantas (PcdoB), anunciou que o
Governo adotará medidas “antipáticas” para tentar conter o déficit na
previdência do Estado.
As declarações foram dadas ontem em
entrevista à Rádio 94 FM. Um dos principais gastos a ser enfrentados
pela nova gestão do Rio Grande do Norte é a despesa com salários,
proventos e vencimentos de inativos e pensionistas, que somam R$ 68
milhões por mês em 2014.
O déficit na previdência, segundo os
dados citados pelo vice-governador eleito, um salto de 750% desde o
início da atual gestão. Em 2011, o rombo era de R$ 8 milhões, segundo o
números informados por Fábio Dantas.
O valor é necessário para complementar
os custos do Estado com a previdência de 32 mil servidores que integram o
fundo financeiro do Instituto de Previdência dos Servidores do Rio
Grande do Norte (Ipern).
Entre as medidas emergenciais que
deverão ser adotadas pelo próximo Governo, citou Dantas, estão mudanças
na forma de financiamento do Fundo Estadual de Previdência, a exemplo do
que foi feito pelo Governo Federal com a criação do chamado Funpresp.
“É preciso equalizar este fundo. Em todo mundo quem paga a previdência é
quem está na ativa. É preciso criar uma história nova com a criação de
fundos fortes para garantir o futuro”, avalia o deputado do PC do B.
Fábio Dantas que acompanhava o governador eleito em visita ao Ceará, na
tarde de ontem, afirmou, por telefone à reportagem da TRIBUNA DO NORTE,
que as medidas “antipáticas” dizem respeito a urgência das ações.
Mas, ele foi enfático ao afirmar que todas as medidas, bem como a
possibilidade de mudanças e criação de um Fundo de Previdência
Complementar, serão discutidos junto as diversas categorias.
Fonte: Blog de Heitor Grégorio
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