O governo Dilma Rousseff é o governo da
insegurança, segundo o deputado federal Felipe Maia (DEM). Em discurso no
plenário da Câmara, nesta quinta-feira (11), o parlamentar levantou as
inverdades ditas por parlamentares da base governista e a má administração do
governo federal.
O deputado afirmou que o setor produtivo não se
sente motivado a investir no país, pois o governo altera as formas de contrato
e renovação das concessões, resultando em insegurança jurídica. “A privatização
da BR-040, que liga o Distrito Federal ao Rio de Janeiro, por exemplo, ficou
deserta. Então surge o questionamento: por que as concessões não despertaram o
interesse dos grupos empresariais? A resposta é objetiva: porque o governo do
PT quebra a todo o momento as regras do jogo”, disse.
A insegurança fiscal, que tem a mudança do
superávit primário, o PLN 36/14, como maior exemplo, também foi abordada por
Felipe Maia. De acordo com o parlamentar, o governo federal estabeleceu um
superávit de R$ 116 bilhões, mas chegou a setembro com um déficit de R$ 15
bilhões. “Pela primeira vez se viu um resultado positivo-negativo. Eu não
conhecia até semana passada essa figura fiscal, o superávit deficitário.
Resultado de uma má gestão das contas públicas”, afirmou.
O deputado disse ainda que a base governista
dispara inverdades ao afirmar que a oposição é contrária à aprovação da lei
orçamentária. Segundo o deputado, Democratas, PSDB e PPS são favoráveis à
votação e pretendem fazer com que o governo federal assuma alguns compromissos,
como a presença do futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na Comissão Mista
de Orçamento para debater a política econômica do Brasil, e a aprovação do
orçamento impositivo para o próximo ano. “Dizer inverdades é a insegurança
testemunhal, pois não podemos mais acreditar no que alguns dizem da tribuna. A
oposição é a favor da votação do Orçamento e quer um compromisso do governo com
pontos que são para o bem do país”, ressaltou.
Convocação extraordinária


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