Representantes da Associação do Distrito de
Irrigação do Baixo Açu (DIBA) e produtores agrícolas do Rio Grande do Norte visitaram
nesta quarta-feira (17) gabinetes de deputados e senadores do estado para pedir
apoio no combate à seca na região. O grupo solicita, em
caráter emergencial, a viabilização de um projeto de perfuração de poços para
amenizar os efeitos da estiagem.
Segundo o presidente do Conselho de Administração
da DIBA, Guilherme Saldanha, o Projeto de Irrigação Oswaldo Amorim – Baixo Açu,
considerado o maior projeto de irrigação do RN – passa por um período de
escassez hídrica e os produtores de cana estão racionalizando o uso da água, o
que tem afetado a produção.
De acordo com Saldanha, o período de estiagem tem
colocado em risco o emprego de mais de 3,5 mil pessoas e o fornecimento de água
para mais de 350 famílias que vivem no Vale do Açu – uma das regiões mais
produtivas do RN. “Nós queremos o apoio da bancada porque é preciso investir em
uma estrutura que possa garantir a produção independente dos períodos de
estiagem para evitar o desemprego de centenas de trabalhadores”, alertou.
Uma das principais vozes da oposição no Congresso
por soluções imediatas para a seca no Nordeste, o senador José Agripino se comprometeu
a ajudar os produtores. “Diversas vezes ocupei a tribuna do Senado, e o farei
quantas vezes forem necessárias, para exigir soluções por parte do governo
federal para a seca do Nordeste. Em 12 anos de governo PT, promessas foram
feitas, entre elas a transposição do Rio São Francisco, e até agora nada foi
feito. Eu reafirmo que dessa luta não vou me apartar”, ressaltou Agripino que recebeu
o grupo em seu gabinete.
Já
o coordenador da bancada federal do RN, deputado
Felipe Maia, destacou a necessidade do poder Executivo priorizar o
assunto. “A
crise hídrica no Rio Grande do Norte é um dos temas que mais preocupam a
bancada federal no momento. Estamos nos reunindo para buscar
alternativas, mas é preciso que o Executivo priorize o tema. É
fundamental encontrar soluções para ajudar o setor
produtivo de maneira a evitar que famílias inteiras sejam penalizadas
pela
falta de ação efetiva dos governos em todas as esferas”, disse Felipe.

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