O
presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN), disse que a
comemoração do 7 de setembro foi marcada pelo constrangimento da
presidente Dilma Rousseff. O senador também lembrou os protestos contra o
governo que ocorreram não somente em diversas cidades do país, como
também em Nova York, durante o Brazilian Day. “Não
tem jeito: no desfile, enquanto tentam segurar o protesto com um
paredão de ferro, o grito vem lá da rua 46, em Nova York. No palanque, a
imagem viva do constrangimento. Esse foi o 7 de setembro de 2015”, destacou o parlamentar pelo Rio Grande do Norte.
Em
meio à crise política que vive no início de seu segundo mandato, a
presidente Dilma Rousseff teve de lidar com protestos e vaias durante o
desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).
Para tentar abafar os protestos, foram colocados paredões de ferro, mas
isso não impediu que manifestantes expusessem bonecos do ex-presidente
Lula com roupa de presidiário, conhecido por Pixuleco, e a presidente
Dilma com nariz de Pinóquio.
Para
evitar um novo panelaço, a presidente Dilma desistiu de fazer
pronunciamento na cadeia nacional de rádio e TV, mas divulgou vídeo nas
redes sociais. Ela admitiu que políticas adotadas em seu primeiro
mandato contribuíram para as dificuldades atuais, mas disse que seu
objetivo era preservar empregos e investimentos. Defendeu as medidas de
austeridade adotadas pelo governo, que incluíram cortes de despesas e
aumento das taxas de juros, como necessárias para conter a inflação e
recuperar a economia.
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