29 setembro 2015

“Alta do dólar é mais um monstro do governo Dilma ao país”, diz Agripino



O presidente do Democratas, senador José Agripino (RN) afirmou nesta segunda-feira, 28, em plenário, que o governo está vivendo de discursos fantasiosos ao dizer que o Brasil não tem problemas estruturais graves. O senador se referiu ao discurso da presidente Dilma Rousseff na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em sua fala, a presidente Dilma disse que, apesar da crise, o país não vive “problemas estruturais graves”, e que a economia está “sob controle”. Para o senador, o governo não tem credibilidade para fazer reformas e, em um foro internacional, tenta esconder os reais problemas do país.
“Temos alguns monstros da economia que foram criados pelo PT. Aumento da dívida interna, da dívida externa e agora um terceiro monstro: a cotação do dólar”, disse.
Para o senador, o desequilíbrio das contas públicas somado à dívida interna do país e a incapacidade de o governo de fazer reformas estruturais, está produzindo mais um monstro que assusta os brasileiros.
“A desvalorização do Real é a maior entre todos os países emergentes. Nosso problema é doméstico. O governo fez com que a moeda caísse em descrédito e a cotação do dólar disparasse”, pontua.
Com uma dívida interna em torno de R$ 2,7 trilhões, o governo só consegue rolar a dívida com juros elevados, o que representa pagar R$ 500 bilhões ao ano de serviços da dívida, avalia o senador. “A Selic atual, em 14,25% ao ano, vai consumir R$ 500 bilhões anuais ao Tesouro, mais ou menos 18 vezes o que o Brasil gasta com o Bolsa Família”, afirma.
Para o senador, o que fez o dólar explodir não foi outra coisa senão um gesto inábil do governo de mandar ao Congresso um orçamento com déficit.
“Só se pensa em CPMF, mas não se fez o dever de casa: não houve corte de ministério, cargo comissionado, o que se propõe é aumento de tributos. Só resta ao país um governo que entenda e que tenha força e credibilidade para acender a luz no fundo do túnel, propondo e aprovando reformas estruturais para equilibrar as contas deste país. Este governo não é o de Dilma”, concluiu.

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