Baiano
passou a quarta-feira prestando
depoimentos na sede da Polícia Federal em Curitiba. A reportagem apurou
que o operador já falou sobre três dos oito anexos inicialmente
previstos no acordo. Entre os temas acordados, está a compra da
refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. E a participação de políticos
ligados ao PMDB no esquema.
Durante os dois meses de negociações
para colaborar com a Justiça, Baiano adiantou aos investigadores de que o
pagamento de propina relativas a refinaria americana não seu deu em
2006, quando a Petrobras comprou 50% da refinaria da Astra Oil. E, sim,
durante as negociações para compra dos outros 50% da empresa a partir de
2008.
O
acordo de Baiano pode alavancar outra colaboração emperrada na PGR: a
do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró.
Isso porque Baiano não soube explicar em
detalhes como as negociações para a aprovação de Pasadena foram feitas
internamente na Petrobras. Cerveró se comprometeu a entregar dados de
como dirigentes da estatal participaram do esquema montando para a
compra de Pasadena.
Fernando Baiano é apontado pelo doleiro Alberto Youssef e
outros colaboradores como o operador do PMDB no esquema de corrupção na
Petrobras. Teria sido ele o operador de propinas do principal partido
da base aliada do governo Dilma.
Fonte: Blog Alerta Seridó
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