Em
meio à grave crise pelo qual o país enfrenta, as principais lideranças
do Democratas reuniram-se nesta segunda-feira, 14, em São Paulo na
primeira etapa do projeto “Um novo caminho para o Brasil”, organizado
pela Fundação Liberdade e Cidadania.
Durante
o evento, o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), declarou que
o país vive num quadro de inabilidade política total, citando o fato de
o governo encaminhar ao Congresso um orçamento com déficit. “É um
recado claro que o governo perdeu de vez as estribeiras”, sentenciou.
O
senador lembrou o papel que teve o Democratas, durante o apagão dos
aeroportos na gestão do ex-presidente Lula, quando o partido apresentou
um modelo de regime de concessão dos aeroportos. “O que é permanente no
Brasil é o que vamos tratar aqui hoje e nos próximos encontros. Quando
passar essa crise, nós vamos cumprir nosso papel de Oposição e teremos
apresentado nossas propostas para o país”, afirmou.
“Quando
muitos diziam que o partido seria extirpado, temos um partido mais
forte e com coerência. É o partido que está em sintonia completa com os
movimentos de rua e com os jovens”, declarou o líder no Senado, Ronaldo
Caiado (GO).
Para
o líder Mendonça Filho (PE), o partido debateu hoje duas políticas
públicas que são fundamentais para o país e que foram abandonadas pelo
governo do Partido dos Trabalhadores.
“Vivemos
um momento de ingovernabilidade plena, onde os brasileiros é que sofrem
na pele o custo de uma inflação elevada e um governo que dificulta o
setor produtivo”, disse o líder. Mendonça criticou ainda o aumento de
impostos anunciados hoje pelo governo. “Qualquer medida anunciada pelo
governo tem que ser no sentido de reduzir a carga tributária. O
brasileiro trabalha para pagar imposto”, concluiu.
Na
primeira etapa do projeto participaram do debate o educador coreano, Oh
Sok Jin e Claudio de Moura Castro, economista, educador, articulista da
revista Veja com o painel “A Educação Como Fundamento De Um Brasil
Desenvolvido e Justo”.
“A
Saúde Pública No Brasil: Diagnóstico da Situação Atual E Propostas Para
O Futuro” foi o outro tema debatido pelo vice-presidente do Conselho
Federal de Medicina, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, e o médico e deputado
federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS). Estiveram presentes os
deputados federais Felipe Maia (RN), Efraim Filho (PB), Carlos Melles
(MG), Pauderney Avelino (AM). Por motivo de saúde o presidente da FLC,
deputado José Carlos Aleluia (BA) não esteve presente. A próxima etapa
do projeto está marcada para novembro.
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