A
presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso Nacional projeto que recria a
CPMF, o imposto sobre o cheque que foi extinto há alguns anos. A polêmica
proposta faz parte de uma série de ajustes propostos pelo governo do PT para
cobrir o rombo bilionário nas contas públicas do país causado pela má gestão da
própria petista. Para o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), que é contra a
medida, a série de ações do governo é um “pacote de maldades”.
Em
discurso no plenário da Câmara nesta quarta-feira (23), o tucano disse que “a
mentira, a irresponsabilidade e a insanidade são características marcantes do
governo Dilma”. Segundo o parlamentar, “a mentira deslavada foi a forma
encontrada para permanecer no poder. Irresponsabilidade é termo adequado para
quem gasta o que não pode e ainda arruma um jeitinho para maquiar as contas. A
insanidade se mostra perfeitamente quando o governo parece viver em um outro
Brasil, sem inflação, com crescimento econômico e geração abundante de
empregos”.
A
constatação feita pelo deputado é que o governo Dilma “gastou com
irresponsabilidade o dinheiro do povo, elevando gastos públicos para ludibriar
os eleitores com promessas e ampliações insustentáveis de programas
eleitoreiros. Ela cometeu estelionato eleitoral. Enganou seus eleitores. Traiu
o país”.
Sobre
o pacote proposto por Dilma, o deputado afirma que o objetivo do governo do PT
é usar o bolso dos brasileiros e conservar a máquina estatal. “O povo não
aceita pagar a conta sozinho de tanta desfaçatez, ganância por poder e má
gestão. Não é justo!”, disse.
Ainda
de acordo com Rogério, “os cortes são promessas vazias. Não há referência em
reformar o governo cortando ministérios desnecessários. Não há sinalização
clara de que o governo fará sua parte. Pelo contrário, ele quer ressuscitar o
famigerado imposto da CPMF. Certamente, um tributo que terá efeito cascata e
atingirá indiscriminadamente a todos, inclusive os mais pobres”.
Rogério
acredita que a tentativa de ressuscitar a CPMF não será aprovada pelo Congresso
Nacional e que o governo sairá, mais uma vez, derrotado no Legislativo. “E
outras derrotas se seguirão até o governo compreender que é preciso cortar
despesas realmente para equilibrar as contas. Ele não poderá repassar o custo
de suas irresponsabilidades ao cidadão, terá que fazer sua parte querendo ou
não”.
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