Professor e amigo Francisco Cândido publicou em seu FACEBOOK, um lindo poema sobre a Seca, veja abaixo:
Abro as cortinas sagradas do tempo
E contemplo o céu azul da cor de anil.
Vejo nuvens secas tangidas pelo vento,
E os meus pensamentos estão a mil.
E contemplo o céu azul da cor de anil.
Vejo nuvens secas tangidas pelo vento,
E os meus pensamentos estão a mil.
Subo no pico do meu velho Totoró
E fico muito só, pensando na chuva
Que não veio, nem para banhar o socó
E a paisagem foi secando e ficou turva.
Do alto tive uma visão da seca,
Que ressecou a alma do agricultor
Que trancou o tempo e a perereca
E só chove fininho, lá na barranca.
No alto do pico só não deu prá ver o mar,
Mas o luar prateando o chão do seco sertão,
A pouca chuva que do céu caiu, parecia sarar
As feridas abertas no fundo do meu coração.
O inverno desse ano foi curto e fraco
Os açudes da região não sangraram
O barreiro ficou barrento, sujo, parco
E os velhos ajoelhados, a Deus oraram.
O sertanejo está chamando de seca verde,
A caatinga se contentou com tão pouco,
Mas o homem trabalhador planta e perde,
Uma seca para os viventes é um sufoco.
Creio que Deus pode mudar o tempo
E fazer chover de montão no meu sertão,
Trazendo chuva do norte, mudando o vento
E fazer chover nas vertentes do coração.
O povo de Currais Novos não aprendeu a lição
Viu a formiga trabalhando e juntando, Juntando...
Sabia que ia faltar agua, mas preferiu deitar no chão
E os açudes sem chuva foram secando, secando...
E agora José, Mané, Rosa, qual é a prosa?
Quem governou as águas nada fez por nós,
Também nada pedimos aos donos da troça
A carruagem passa, cachorro ladra e ai de "nois".
O que iremos fazer nesse ano de eleição?
Continuar vendendo o voto, faça isso não,
Ou cobrar dos enganadores uma posição
O verdadeiro político assumiria o lado da razão.
* Esse poema foi sugerido pelo Subtenente da polícia militar, Mauricio Pereira, escritor e meu ex- aluno.
E fico muito só, pensando na chuva
Que não veio, nem para banhar o socó
E a paisagem foi secando e ficou turva.
Do alto tive uma visão da seca,
Que ressecou a alma do agricultor
Que trancou o tempo e a perereca
E só chove fininho, lá na barranca.
No alto do pico só não deu prá ver o mar,
Mas o luar prateando o chão do seco sertão,
A pouca chuva que do céu caiu, parecia sarar
As feridas abertas no fundo do meu coração.
O inverno desse ano foi curto e fraco
Os açudes da região não sangraram
O barreiro ficou barrento, sujo, parco
E os velhos ajoelhados, a Deus oraram.
O sertanejo está chamando de seca verde,
A caatinga se contentou com tão pouco,
Mas o homem trabalhador planta e perde,
Uma seca para os viventes é um sufoco.
Creio que Deus pode mudar o tempo
E fazer chover de montão no meu sertão,
Trazendo chuva do norte, mudando o vento
E fazer chover nas vertentes do coração.
O povo de Currais Novos não aprendeu a lição
Viu a formiga trabalhando e juntando, Juntando...
Sabia que ia faltar agua, mas preferiu deitar no chão
E os açudes sem chuva foram secando, secando...
E agora José, Mané, Rosa, qual é a prosa?
Quem governou as águas nada fez por nós,
Também nada pedimos aos donos da troça
A carruagem passa, cachorro ladra e ai de "nois".
O que iremos fazer nesse ano de eleição?
Continuar vendendo o voto, faça isso não,
Ou cobrar dos enganadores uma posição
O verdadeiro político assumiria o lado da razão.
* Esse poema foi sugerido pelo Subtenente da polícia militar, Mauricio Pereira, escritor e meu ex- aluno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário