O tema foi o assunto principal do
programa Brasil em Debate, exibido pela TV Câmara, com a participação do
deputado federal Rogério Marinho, coordenador do PSDB na Comissão de
Educação da Casa. O tucano defendeu a flexibilização do ensino médio e o
uso de novas tecnologias para suprir a falta de professores no país.
"Esse
problema no ensino médio é antigo e precisa ser redefinido na educação
brasileira. Tem currículo enciclopédico, são 14 matérias obrigatórias,
não prepara nem para o mercado de trabalho nem para a universidade.
Existem uma série de projetos tramitando na Casa, inclusive o que
flexibiliza o ensino médio", disse Rogério. "A questão das novas
tecnologias também é importante. Para suprir essa deficiência de
professores há também a possibilidade do ensino a distância com
monitores", completou.
O parlamentar ressaltou
que já faltam aproximadamente 200 mil professores no Brasil e defendeu
várias formas diferentes para enfrentar o problema. "Porque o estudante
no último ano de engenharia não pode lecionar matemática ou física em
alguma cidade do interior do Brasil?", questionou.
Segundo
Rogério, para o Brasil encarar o problema é preciso flexibilizar a
legislação. "Faltam 200 mil professores e temos 500 mil que estão
desestimulados, fora de sua cátedra. E há uma rigidez burocrática na
nossa lei que nos impede de suprir essa deficiência, que nos impede por
exemplo de estudantes darem aulas. Quem faz faculdade pública poderia
dar essa contrapartida a sociedade. É necessária essa flexibilização",
enfatizou.
O tucano enfatizou ainda a
importância do estímulo permanente ao docente para o ingresso na
carreira de professor e cobrou mais políticas de Estado para atrair
profissionais para os setores onde são mais necessário.

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