Rio - Condenado do Mensalão e investigado na Lava Jato, José Dirceu, todo-poderoso do governo Lula, afirmou ao juiz Sergio Moro estar passando por dificuldades financeiras. Detalhes do depoimento prestado sexta-feira ao magistrado foram divulgados nesta segunda-feira. Um deles versa sobre os valores cobrados pelas consultorias para empresas investigadas na Lava Jato. “ Sem falsa modesta, R$ 120 mil (por mês) é irrisório”, depôs Dirceu. Ele é suspeito de ter recebido mais de R$ 11 milhões de propina através de falsos contratos de consultoria.
O nome de Dirceu surgiu nas delações premiadas de lobistas Milton Pascowitch e Júlio Camargo. O ex-ministro explicou a Moro que seu nome foi usado na Petrobras e negou ter recebido propinas de contratos da estatal. “Não recebi comissionamento nem autorizei ninguém a falar em meu nome na Petrobras. Usaram meu nome lá, o que é estranho.”
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