Líderes da oposição reuniram-se hoje, 03, em caráter de
urgência para definir a linha de atuação, após a divulgação da delação
do senador Delcídio Amaral (PT) pela revista Istoé.
Para o líder da oposição no Senado e presidente do DEM,
senador José Agripino (RN), se confirmados os termos da delação, o
governo Dilma “acabou”. “Diante desse contexto, o impeachment torna-se inexorável porque não tem para onde correr”, afirmou o senador.
Agripino rebateu as declarações do governo que desqualificou as informações divulgadas nesta quinta-feira pela revista Istoé. “Descredenciar
uma delação como essa de Delcídio é trabalho inglório, não vão
conseguir. O que falta é apenas a prova e a homologação pelo STF”, disse o líder.
De acordo com o parlamentar, não é possível contestar
tamanha riqueza de detalhes apresentados pela revista. “Na delação
premiada, Delcídio Amaral acusa a presidente Dilma Rousseff de atuar
três vezes para interferir na Operação Lava Jato por meio do Judiciário.
O ex-líder do governo no Senado também afirmou que o ex-presidente Lula
tinha pleno conhecimento do propinoduto instalado na Petrobras e agiu direta e pessoalmente para barrar as investigações”, concluiu.
Ao deixar a reunião, o democrata anunciou que será feito o
aditamento ao pedido de impeachment que já tramita na Câmara dos
Deputados, acrescentando os novos dados revelados na delação do senador
petista Delcídio Amaral.
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