08 abril 2016

Alto índice de desemprego é consequência da política econômica equivocada deste governo, diz Felipe Maia

As taxas de desemprego crescem exponencialmente no Brasil. Somente nos últimos 12 meses, mais de 1,7 milhão de pessoas perderam seus postos de trabalho. Até o final de 2016, segundo estimativas, deve chegar a 13 milhões o número de brasileiros sem emprego. De acordo com o deputado Felipe Maia (DEM), em discurso na tribuna da Câmara, nesta quinta-feira (07), cerca de 4,6 mil pessoas perdem seus empregos todos os dias.
“Este quadro se deve aos graves erros de política econômica do governo federal. O desemprego é a consequência mais perversa da recessão em que o país se encontra. E não há qualquer proposta, projeto ou solução para o desemprego no Brasil. A cada dia tenho mais certeza de que este governo faliu, quebrou, tornou-se inviável. Não há mais condição de o governo do PT administrar este país”, destacou o democrata.
Outra consequência da má condução econômica do governo do PT, para o parlamentar, é o baixo percentual de conclusão das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal programa de investimentos do governo federal. Uma radiografia do PAC mostra que apenas 16,8% dos mais de 29 mil empreendimentos das duas etapas do Programa foram finalizados no período previsto.
Além disso, segundo Felipe Maia, apenas 11,5% dos investimentos em ferrovias foram executados e 21,3% dos portos. “Para viabilizar a economia é fundamental um modelo econômico em cima de execução de obras edificantes. Mas, na contramão disso, a presidente Dilma Rousseff, que era chamada de mãe do PAC, não tira os projetos do papel. Das 20 principais obras, 49% delas tiveram aumento de custo, como a transposição do Rio São Francisco, que custava R$ 4,5 bilhões e já está em R$ 11 bilhões, e ainda sem conclusão. O tempo de finalização de obras está duplicando, triplicando. Definitivamente, a presidente não é uma boa administradora para o país”, concluiu.

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