Depois de quase 43 horas de trabalhos ininterruptos, a Câmara dos
Deputados finalizou na madruga de hoje (17) a fase de discussão da
denúncia de crime de responsabilidade contra a presidenta Dilma
Rousseff. Foi a maior sessão da história da Casa, iniciada às 8h55 da
última sexta-feira (15) e encerrada às 3h42, madrugada de domingo. Até
então, a maior sessão havia durado 22 horas, na aprovação da Medida
Provisória dos Portos, em maio de 2013.
A discussão do parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO), pela
admissibilidade do impeachment de Dilma, teve início com a fala do
jurista Miguel Reale Junior, um dos autores da denúncia. Em seguida,
falou o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, para apresentar a
defesa da presidenta. A partir de então, representantes de cada um dos
25 partidos com representação na Casa puderam discursar por uma hora.
Esse tempo poderia ser dividido entre até cinco parlamentares da
legenda. Os líderes do governo e da minoria tiveram igual tempo de fala.
Nesta fase, iniciada na tarde de sexta-feira e encerrada na tarde de
ontem (16), 96 deputados revezaram-se na tribuna para discursar contra
ou favor do impeachment. A cada cinco horas, o presidente da Casa era
obrigado, por uma questão regimental, a encerrar a sessão para, em
seguida, iniciar outra. A cada nova sessão, os líderes partidários
podiam usar a palavra.
Votação
A próxima sessão foi convocada para as 14h deste domingo para apresentação do parecer pelo relator e votação do processo. A previsão é que até as 21h o resultado seja conhecido. Cada um dos 513 deputados terá dez segundos para declarar seu voto pela admissibilidade ou não da denúncia.
Votação
A próxima sessão foi convocada para as 14h deste domingo para apresentação do parecer pelo relator e votação do processo. A previsão é que até as 21h o resultado seja conhecido. Cada um dos 513 deputados terá dez segundos para declarar seu voto pela admissibilidade ou não da denúncia.
Fonte: Blog de Robson Pires


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