O deputado Rogério Marinho (RN) traçou um quadro dos sucessivos problemas enfrentadas pelo Brasil atualmente e destacou, durante discurso na comissão do impeachment, que a presidente Dilma é a responsável direta pelas mazelas da economia nacional graças aos crimes de responsabilidade apontados pela denúncia formulada contra ela, pela corrupção promovida em seu governo e pelo aparelhamento do Estado realizado por seu partido.
Rogério
foi o primeiro deputado do PSDB a se pronunciar, nesta sexta-feira (8),
durante a sessão da comissão especial do impeachment que debate o
parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO). Em seu discurso, o tucano
apontou que o texto de Arantes é “sóbrio” e “lúcido” e “retrata o que
realmente aconteceu”. O tucano é um dos suplentes do PSDB no colegiado.
De
acordo com o deputado, enquanto repetem a cantiga do golpe, os petistas
esquecem-se de falar sobre a situação real de um Brasil, onde a
segurança vai de mal a pior, com fronteiras abandonadas e o tráfico
fazendo vítimas; uma saúde pública caótica, na qual doenças do início do
século XX voltaram a assombrar; e uma educação em frangalhos, com a
maioria dos alunos da 5ª série do fundamental ainda analfabetas.
Conforme
ressaltou, o impeachment é o instrumento certo para afastar uma
presidente que “rasgou a Lei de Responsabilidade Fiscal”, “desrespeita a
Constituição”, e que tem boa parte de seus companheiros de partido
presos. Tudo isso, segundo ele, foi feito com o intuito único de manter
um projeto totalitário de perpetuação no poder. “Por isso, o impeachment
é imperativo. A pauta do PT é acabar com a democracia. A presidente não
tem legitimidade, não governa, não determina. Chega, o país não suporta
mais. A presidente após corromper a administração, se comporta como um
Hugo Chavez tupiniquim de saias. Impeachment já!”, defendeu.
Rogério
lembrou que os crimes cometidos por Dilma Rousseff vão além da
assinatura de decretos sem autorização do Congresso Nacional, como prevê
a lei, e das chamadas pedaladas fiscais. Para ele, o Brasil enfrenta a
maior crise de sua história republicana e isso se deve às diversas
irregularidades cometidas nos governos petistas.
“Não
há registro de uma degradação ética, moral e econômica como neste
governo”, avaliou. Para ele, Dilma é a responsável por um governo que
“surrupia a esperança das pessoas” com suas ações fisiológicas,
intervenção na economia e aparelhamento do estado. Como se já não
bastasse, ressalta, nada estanca a sanha do PT, que “estabeleceu um
bazar a céu aberto para descrédito e desonra do Brasil”.
O
tucano apontou o descontrole de um governo comandando por um partido
cheio de tentáculos em organizações como CUT, MST e UNE, a promoção de
uma política econômica irresponsável e a gastança desenfreada.
As
consequências de tanta ingerência e corrupção são vistas dia após dia
pelos brasileiros, como lembrou o deputado. A desindustrialização do
país e a derrocada de estatais como Petrobras e Valec, além dos
prejuízos bilionários em fundos de pensão controlados por petistas, são
alguns dos exemplos citados pelo deputado, que lembrou ainda o caos
promovido no setor elétrico, que teve Dilma como ministra de Minas e
Energia e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
Rogério
criticou o discurso propagado aos quatro ventos por petistas de que o
impeachment seria um golpe e de que a presidente não teria cometido
crime. Segundo ele, esse é um mantra cantado pelos governistas que não
têm como explicar os malfeitos de Dilma. Mas foi o governo do PT o
responsável pelo maior esquema de corrupção da história do Brasil. Em
sua avaliação, apoiadores de Dilma acreditam estar acima das leis e da
Constituição Federal, que, inclusive, os petistas votaram contra.
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