“Ficou claro que a recuperação da credibilidade é a maior
preocupação do ministro Henrique Meirelles. A começar pela atitude de só
manifestar providências efetivas depois de conhecidos os números reais.
A palavra de ordem é só anunciar o que realmente vai se poder fazer.
Essa é grande diferença entre as equipes econômicas de Dilma e de
Temer”, destacou o parlamentar pelo Rio Grande do Norte.
Na manhã de terça-feira (17), Meirelles anunciou os nomes
que vão compor a nova equipe econômica da gestão Temer. O
economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, foi confirmado para o
comando do Banco Central e substituirá Alexandre Tombini. Antes de
ocupar o cargo, Goldfajn precisa passar por sabatina na Comissão de
Assuntos Econômicos do Senado (CAE), atualmente presidida pela senadora
Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Para a Secretaria de Acompanhamento Econômico, o economista
Mansueto Almeida assumirá o comando da pasta. A Secretaria de Política
Econômica ficou com o ex-diretor do BC, Carlos Hamilton. Para a
Secretaria da Previdência, Meirelles anunciou Marcelo Caetano, que já
foi coordenador-geral da Previdência. Otávio Ladeira permanece no
comando do Tesouro Nacional e Jorge Rachid continua na Receita Federal.
Meirelles decidiu antecipar o anúncio dos nomes para que a divulgação
fosse feita antes da abertura do mercado financeiro.
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