O ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo teve, segundo o
Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal, despesas pessoais e
de campanhas eleitorais pagas pelo esquema de corrupção investigado
pela Operação Custo Brasil, deflagrada hoje (23). As investigações
apontam que um escritório de advocacia ligado ao ex-ministro recebeu
cerca de R$ 7 milhões. Desse total, a estimativa é que 80% do dinheiro
custearam gastos do ex-ministro.
O MPF e a PF avaliam que foram
desviados mais de R$ 100 milhões do sistema de gestão de crédito
consignado do Ministério do Planejamento entre 2010 e 2015. De acordo
com as investigações, agentes públicos e políticos recebiam pagamentos
ilegais a partir do contrato feito com a empresa Consist, responsável
por gerir o crédito consignado – empréstimos com desconto em folha –
para servidores públicos federais. A cada empréstimo consignado firmado,
deveriam ser cobrados R$ 0,30 para custear os serviços da empresa, mas
as investigações mostraram que estavam sendo cobrados cerca de R$ 1 de
cada contrato. O inquérito aponta que desse montante, 70% eram desviados
para empresas de fachada.
Fonte: Portal do MSN
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