Aposentados e pensionistas do INSS deverão ter um
aumento de, no mínimo, 7,5% no ano que vem, segundo o texto da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, aprovado na quarta-feira, pelo
Congresso Nacional. Segundo a proposta, o piso dos benefícios deverá subir para
R$ 946, e o teto previdenciário, para R$ 5.579, a partir de janeiro do ano que
vem.
A correção, porém, poderá ser maior, caso a
inflação continue pesando no bolso. Nos últimos 12 meses até julho, por
exemplo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — indicador que é
usado como base para corrigir os benefícios previdenciários — ficou acumulado
em 9,55%. Somente neste ano, entre janeiro e julho, chegou a 5,76%. Até
dezembro, portanto, deverá subir.
A correção dos benefícios baseados no salário
mínimo considera a inflação do ano anterior mais a variação do PIB de dois anos
antes. Como a economia do país, em 2015, sofreu recessão (recuo de 3,8%), os
benefícios vinculados ao piso não deverão ter ganho real em 2017, apenas a
reposição inflacionária. Assim, tanto os que ganham o mínimo quanto os que
recebem acima devem ter o mesmo índice de correção no ano que vem — ou seja, só
a inflação.
A estimativa de aumento ainda poderá ser alterada
pelo governo federal por meio do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2017. Por
isso, apesar de já aprovado o reajuste mínimo de 7,5% na LDO, o percentual de
correção só será realmente fechado no ínicio de 2017, quando o IBGE divulgará a
inflação de janeiro a dezembro deste ano.
Em 2016, os aposentados e os pensionistas do INSS
que recebem o mínimo tiveram uma correção de 11,67% (acumulado do INPC de todo
o ano de 2015, somado a 0,1% do PIB de 2014). Os que ganham acima do piso
receberam 11,28%.
Fonte: Portal Extra Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário