História de vida de SILVINO ARAÚJO (COLOMBITA)
Silvino Araújo, conhecido por
COLOMBITA, nasceu na cidade de São Mamede, no estado da Paraíba, no dia 20 de
agosto de 1920.
Filho de Francisco José de Araújo e de
Maria Constância de Jesus, ali residiu até o dia 02 de outubro de 1927, de onde
saiu para morar na cidade de Caicó, no estado do Rio Grande do Norte. No dia 02
de outubro de 1937, passou a morar na cidade de Currais Novos (RN).
Foi em Currais Novos que ele iniciou
sua vida profissional, trabalhando numa fábrica de chapéus de couro e de
sapatos. Alguns anos depois, passou a trabalhar no comércio, na venda de
feijão, milho, rapadura e sal.
Em 1942 partiu para Natal, indo servir
ao EXÉRCITO. Função na qual permaneceu por um período de 17 meses e 22 dias,
voltando para Currais Novos com a futura esposa, GERALDA ARAÚJO.
No dia 17 de agosto de 1947, contraiu
matrimônio, na cidade de Acari (RN), com GERALDA ARAÚJO. Dessa união nasceram
10 filhos: RAIMUNDO ARAÚJO, MARIA GORETE DE ARAÚJO, INÁCIO ARAÚJO (conhecido
por INÁCIO DE COLOMBITA), JOSÉ ALBERTINO ARAÚJO, MARIA DE FÁTIMA ARAÚJO, JOSÉ
DE ARIMATÉIA ARAÚJO, FRANCISCO DE ASSIS ARAÚJO (conhecido por VEINHO), JOÃO
BATISTA ARAÚJO e JOÃO MARIA ARAÚJO.
“Em 1944, quando voltei do EXÉRCITO, iniciei
minha vida pública em Currais Novos, trabalhando com o senhor JOÃO NETO
GUIMARÃES, no primeiro Cartório desta cidade. Trabalho no qual permaneci durante
todos os anos em que Mariano Guimarães foi titular do referido estabelecimento.
Quando Mariano Guimarães aposentou-se, em 1976, passei a trabalhar por conta
própria.
Fui Vereador por um período de 28
anos, 7 meses e 8 dias, Delegado de Polícia durante 57 dias, Comissário de Menor
durante 18 anos, nomeado Defensor Dativo de réus pobres em mais de duzentos
processos, Avaliador em Arrolamento, Inventário , Alvará de Autorização e em Carta
Precatória.
Andei de dia à noite pelas ruas de
Currais Novos, por mais de 40 anos. Fui honesto e sincero em todas as minhas
coisas. Nunca pratiquei nenhum ato que viesse desabonar minha conduta. Tudo fiz
para ser bom, e fui ruim para mim mesmo, não sabendo se algum mal fiz ao povo
desta cidade. Será que errei porque queria falar e não podia? Será que alguém
me odiava? Não sei. Só quem sabe é DEUS.
Para minha esposa, filhos, genros,
noras, netos e irmãos, deixei uma folha de serviço prestado, toda cheia de
honestidade, além de ensinamentos e exemplos de respeito e amor ao próximo. Fiz
inúmeros amigos, como Dr. Sílvio Bezerra de Melo, Dr. José Bezerra de Araújo,
Senhor José Leônidas, Doutor Reno Moreira, Juízes de Direito (João Meira Lima,
Ivan Meira Lima, Rui Lucena, Aécio Sampaio Marinho, Doutor Cristóvão Praxedes),
Promotores de Justiça (Eimar Galvão Chacon, Joanilson de Paula Rêgo) e tantas
outras pessoas, como Radir Pereira de Araújo, Geraldo Gomes de Oliveira, Luiz
Bezerra de Araújo, José Dantas de Araújo e José Vilani de Melo Lula, além das
pessoas mais pobres deste município.”
COLOMBITA faleceu em 13 de dezembro de
1988, aos 68 anos de idade.
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