O grupo político do prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) passou a
admitir rerservamente a hipótese de o prefeito se candidatar em 2018 ao
governo de São Paulo e não mais à Presidência da República. A hipótese
que antes era descartada pelos correligionários mais próximos de Doria
encontra apoio até do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que vê a
composição entre os dois como uma forma de pavimentar de vez sua
candidatura ao Palácio do Planalto no próximo ano. Até o início deste
mês, Doria e seus auxiliares diretos rechaçavam com veemência essa
possibilidade.
Porém, integrantes do grupo de Doria resolveram aconselhar o prefeito
a buscar a composição com Alckmin ao mesmo tempo que a popularidade do
prefeito começou a sofrer desgaste conforme as mais recentes pesquisas.
Doria deve ainda mudar de estratégia e reduzir o número de reuniões
internas para intensificar agendas públicas na capital. Até agora, Doria
só trabalhava com um cenário: a disputa pela Presidência da República
no ano que vem.
A solução de uma aliança entre Alckmin e Doria
teria a vantagem ainda de pacificar a legenda em São Paulo e
consolidaria o nome do governador internamente no PSDB. Questionado
sobre esse cenário, Doria deixa uma porta aberta. “Toda solicitação que
venha do governador Geraldo Alckmin vai merecer meu respeito e atenção”,
disse o prefeito ao Estado em entrevista publicada na semana passada.
Segundo
a mais recente pesquisa Datafolha, Doria tem 32% de aprovação, 26% de
rejeição e 40% de avaliação regular entre os paulistanos. Há quatro
meses, ele tinha 41% de avaliação ótima/boa, 22% de ruim/péssima e 34%
de regular.
Além da pesquisa que detectou um aumento da rejeição à gestão Doria, no entorno do prefeito a avaliação reservada é de que Alckmin tem, hoje, amplo favoritismo em uma eventual prévia, e que o desgaste de disputar o Palácio do Planalto por outro partido seria grande. A movimentação recente do governador, que disse na sexta-feira, 20, que se prepara para concorrer à Presidência em 2018, deixou claro que o debate interno agora se dará diretamente.
Além da pesquisa que detectou um aumento da rejeição à gestão Doria, no entorno do prefeito a avaliação reservada é de que Alckmin tem, hoje, amplo favoritismo em uma eventual prévia, e que o desgaste de disputar o Palácio do Planalto por outro partido seria grande. A movimentação recente do governador, que disse na sexta-feira, 20, que se prepara para concorrer à Presidência em 2018, deixou claro que o debate interno agora se dará diretamente.
Fonte: Portal do MSN
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