Além do primeiro nome, há outra coisa que os deputados Carlos
Zarattini (PT-SP) e Carlos Marun (PMDB-MS) têm em comum: ambos são
críticos de alegados excessos da Lava Jato e do Ministério Público
Federal (MPF).
Seus partidos se tornaram adversários ferrenhos
desde o impeachment de Dilma Rousseff, no ano passado, mas possuem em
comum iniciativas de interesse da maior parte da classe política.
Os senadores devem votar nesta terça-feira se mantém ou não o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) de seu mandato.
A
decisão foi tomada por três dos cinco ministros da Primeira Turma do
Supremo Tribunal Federal, no fim de setembro. Mas a tendência é de que o
político mineiro consiga os 41 votos necessários para retomar o mandato
e o direito de circular pelo Congresso - algo que tinha sido proibido
pelo STF.
Senadores petistas disseram à imprensa nos últimos dias que o partido deve votar contra o retorno de Aécio.
Mas
quando o STF determinou o afastamento do tucano, petistas como o
senador Jorge Viana (AC) discursaram na tribuna criticando a decisão. O
partido se juntou a bancadas governistas na pressão contra o
afastamento.
Pressionado, o plenário do Supremo voltou atrás na
semana passada e decidiu que cabe ao Congresso dar a última palavra
sobre medidas que afetem os mandatos dos parlamentares.
Fonte :Portal do MSN
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